Sem interferências.
Ela agora assiste de mãos atadas, alguém que ama como a um filho, se perdendo e se deixando perder.
Palavras, palavras e mais palavras. Tanto as mais sábias como as mais vãs, ambas desaparecem ao vento e se tornam um 'nada' se o ouvinte as ignorar.
Ela se cansou de sofrer por pessoas que não se importam com suas próprias vidas fracassando.
Se sentiu inútil diante daquele sentimento ruim.
Tudo que ela queria era alertar do quanto o mundo pode ser devastador, do quanto uma escolha errada pode arruinar alguém pra sempre.
Ela ama.
Ama sim...
Porém não interfere mais.
Ela só assiste, como alguém que vê um filme, prevendo o final triste do protagonista.
2 comentários
Tudo a ver com o post anterior.
ResponderExcluirSe deixar levar é um pouco voar...não acha?
Concordo. ↑
ResponderExcluirQuanto mais a gente ama alguém, mais a gente sofre junto.
Obrigada por comentar!