Nossa vida com Olly: 3 meses da adoção


No dia 3 de fevereiro de 2016, o Oliver (ou Olly) chegou nas nossas vidas e virou tudo de cabeça pra baixo! Falo que ele é meu test drive de filhos!
Para saber a história da adoção, como encontramos ele, em que estado de saúde ele estava, etc, é só clicar aqui.

Mas o que aprendemos convivendo com ele há 3 meses? Como ele está se adaptando? E a pata quebrada?
Bom, é dia de atualizarmos a categoria Nossa Vida com Olly!


Adaptação:

Não, não vou mentir dizendo que foi fácil, porque não foi! Ter um animal de estimação muda toda nossa rotina, nossos horários, nosso orçamento e nosso caráter também!
Diferente do que dizem sobre adotar um cão adulto (ele tem 2 anos), ele chorou muito! Tanto quanto um filhote chora nos primeiros dias.
Ele tinha medo de ficar sozinho, se assustava com qualquer coisa e ficou, por muito tempo, tímido e quieto. Depois dessa fase, veio a época de choros. Chorava o dia todo, o tempo todo e eu enlouqueci. De verdade!
O dia crítico foi quando eu liguei para o Cléber chorando e falando para ele vir pra casa porque eu não sabia mais o que fazer, não sabia se ele estava passando mal, se iria morrer, se ele estava infeliz. Eu estava péssima!

Mas como tudo na vida, essa fase passou. Hoje ele está totalmente adaptado, não faz xixi nem cocô dentro de casa (na verdade, ele não faz nem no quintal. Temos que levá-lo para fora do condomínio para ele fazer).
Ele não come de manhã, só no fim da tarde e a noite, que é o horário que ele está mais animado e quer brincar, correr, latir, pular e tudo mais que cachorros felizes fazem!
Todo dia é uma travessura diferente, uma fofura diferente, uma descoberta!


Saúde:

Quando chegou, ele estava com 4 ou 5 pinos na pata esquerda traseira, com cinomose, anemia e verme. Gastamos rios de dinheiro com o Olly e não tivemos a ajuda que tinham nos prometido, mas graças à Deus ele está bem melhor e logo estará 100%!
Os pinos saíram todos, ele já pisa, corre e pula com a patinha e não sente mais dor! Vamos levá-lo para castrar e fazer o último raio-x da patinha em breve!


Personalidade:

O Oliver é muito carente, odeia ficar sozinho e sempre nos segue pela casa toda!
Adora brincar de esconde-esconde e fica super feliz quando me acha (e eu sempre me escondo no mesmo lugar HAHAH!)
Ama morder madeira (?) e pegar meus sapatos para chamar atenção. Odeia barulho, qualquer tipo de música e reclama se Cléber e eu ficamos conversando até tarde (sério!).
Sempre sobe no sofá escondido e desce antes que vejamos (tenho que aspirar o sofá 3x por semana) e ama receber visitas.
Ele também é louco por biscoito de polvinho e dorme de barriga pra cima, com as patas na parede (sempre morremos de rir disso!).


O que mudou nas nossas vidas?

É muito diferente ter um cachorro na casa dos pais e ter um cachorro que é totalmente da sua responsabilidade. Isso muda tudo!
Nós não podemos viajar por muito tempo, não podemos deixar ele sozinho em casa por mais de 6 horas seguidas (ele segura o xixi por todo o tempo que ficamos fora) e haja dinheiro para pagar os remédios, a ração super premium e tudo mais!
Com a chegada dele caiu mais ainda a ficha de que somos casados (o Cléber sempre fala isso!). Engraçado!


O fato é que um animalzinho de estimação é uma amostra de como é ter um filho. É muita responsabilidade e as vezes a gente fica louco! Mas no final das contas, eles derretem nosso coração de tanto amor! Eu não troco isso por nada!
Todos que o conhecem o amam, e mesmo quando não estamos com ele, estamos pensando nele, falando dele, desenhando ele na parede (HAHA) e com saudades dele!


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5 comentários

  1. Ai que amor *0* atitudes assim, me fazem ter fé na humanidade.... Pois mesmo com todos os problemas do Olly, vocês não desistiram dele :33 Um cachorro muda mesmo a nossa vida, apesar de tudo ficar mais apertado, a vida muda para melhor... Amei a atitude, o blog, o post, enfim, todo sucesso do mundo... Big beijo <3

    http://sariandoporai.blogspot.com.br/

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  2. Amei o post de hoje! Eu sempre fico rindo quando vc mostra lá no snap o Olly dormindo com as patinhas na parede. Rsrs
    Sempre te acompanho pelo snap.
    Deus abençoe vc e sua família linda. Bjo da Mi. ♧

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  3. A vida com o Ollie ficou bem melhor e mais linda! :*

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  4. Adorei o post Sally, comigo foi mais ou menos parecido. Quando faltavam 5 meses para o meu casamento, o tio do meu esposo veio nos falar que teria de doar a jady, pois estava com problemas em casa ( a sua mulher não aceitava ela), então como já queriamos um cachorro decidimos ficar com ela, mesmo ainda não estando casados.
    Foi muito dificil pq ela ficava na casa dos meus pais e quando veio pra nós ela estava doente com giardise, pensa no despero.. gastei dinheiro do casamento pra cuidar dela, chorei muito, e cheguei a ficar doente por não saber lidar. Ela é como uma filha.
    Na época que ela chegou estava com 6 meses, era uma bebezona, mas graças a Deus tudo deu certo e hoje somos uma familia feliz.
    Depois que mudamos pra nossa casa ela tem toda liberdade, fica livre pela casa, brinca, corre e pula. Ainda apronta algumas, mas ela faz cara de dó e assim a gente não aguenta né kkkkk.
    Ela tbm dorme igual ao olly e as vezes de barriga pra cima. ♥

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  5. Ah Sally, que amor o Olly! De fato, um cachorrinho é como um filho. Aqui em casa sempre tivemos animais de estimação (não me lembro de nenhum momento da minha vida que eu não convivi com animais), e a gente nunca se contenta com um, haha. Já chegamos a ter 5 em casa! Hoje temos só 3 cadelinhas, todas elas adotadas (duas são gêmeas da mesma ninhada de uma cachorrinha de uma amiga da família) e a outra foi resgatada do bosque lá no campus UFG com o rabo decepado pelos macacos T_T. Ela estava com anemia profunda (de não aguentar ficar em pé), desnutrida e com muito verme, tadinha. Mas se recuperou rapidinho e hoje é a melhor guardiã da casa! O amor e carinho de um cachorrinho adotado é inigualável e parece que ele faz questão de te mostrar a gratidão dele. <3 É muito amor.

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