Nó(s)
A última coisa que me lembro é de abrir os olhos e ver seu vulto sair pela porta enquanto você dizia algo sobre amar meu cabelo bagunçado tanto quando me ama. Eu respondi algo desconexo de quem está entre o sono, o despertar e a TPM. Você me chamou de tonta e linda; eu sorri e me entreguei ao sono novamente.
Teu perfume ficou no quarto até a hora do almoço. Depois disso tudo ficou silêncio. Tudo virou nada e a solidão de um personagem de filme brasileiro qualquer fez companhia para a minha própria solidão.
Enquanto assisto a tanta melancolia na TV, eu espero sinais teus. Você sempre se esforça e arranja alguma forma, mesmo que simples, de me fazer saber que está tudo bem. E é assim sempre até você chegar no meio da noite e preencher tanto o lado esquerdo da cama quanto o meu lado esquerdo do peito.
Pois é, meu bem. Fico pensando como viemos parar aqui. Como viramos essas pessoas dependentes de sermos "nós" . Mas, na verdade eu sempre soube, desde os primeiros dez segundos ao te conhecer que, se um dia você fosse carregar alguma foto na carteira, com certeza seria a minha.
6 comentários
Nossa Leti, esse texto descreveu exatamente o meu dia de ontem.
ResponderExcluirVocê me leu, hihi :P
Beijos ♥
Que lindo texto. (:
ResponderExcluirblogchuvasdenovembro.blogspot.com
Amo os seus contos. Deu pra imaginar um quarto claro, a luz entrando pelo "véu" da cortina e um amor muito gostoso entre os dois personagens.
ResponderExcluirAmo os seus contos!
Ai que conto legal! Fragmentos do que poderia ter acontecido (ou aconteceu)!
ResponderExcluir:D
http://sesobrarpapel.wordpress.com/
Amei a foto e que texto lindo, fiquei emocionada ❤
ResponderExcluirPS: E lá vai um meme pra você
http://fabytsukino.blogspot.com.br/2013/02/meme-blogueiro.html
Que texto mais lindo...adorei
ResponderExcluirhttp://fazpartedocotiadiano.blogspot.com.br/
Obrigada por comentar!